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Uma vez filha, agora mãe

Sara Rocha fala sobre o papel de sua mãe, como liderar uma equipe composta por mulheres e o mundo que espera para seu primeiro filho.

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Criada com pais preocupados com a educação e o crescimento profissional, Sara Rocha construiu sua carreira ao redor do cuidado e paixão pelos números. Coordenadora da área de Contabilidade, a profissional compartilha a experiência de atuar no mercado de capitais, fala com carinho sobre a mãe e reflete sobre os impactos e expectativas ao redor de sua gravidez.

 

Quais são suas lembranças do seu tempo de adolescência? Como eram os seus pais com você?

Meus pais sempre trabalharam muito para garantir que eu e meu irmão mais novo estudássemos. A minha mãe sempre dizia que o que tínhamos era pouco, mas o muito necessário para que eu me concentrasse na escola. Eu acabei fazendo Ensino Médio técnico, em Contabilidade. Terminei essa etapa aos 17 anos. O passo seguinte, natural, foi me especializar e seguir para a faculdade.

Sempre foi uma coisa de correr atrás – eu consegui uma bolsa para cursar universidade particular em Ciências Contábeis. Fui direto dali para o meu primeiro emprego, sem fazer estágio.

Você percebeu alguma coisa diferente no desenvolvimento da sua carreira pelo fato de ser mulher?

Eu sempre trabalhei cercada por mulheres e nunca tive dificuldades em trabalhar com homens. O que eu notava sempre é que as lideranças ao meu redor, as pessoas que tomavam decisões, eram quase sempre figuras masculinas. Isso foi meio uma regra, ainda que eu tenha trabalhado com em culturas mais abertas e humanas, que valorizavam a diversidade de opiniões, com um olhar para as competências. Mas pensando nisso, talvez a minha gravidez tenha trazido alguma insegurança, no começo.

Por quê?

Porque é natural que você se sinta dividida. A minha gravidez ocorreu com o receio de que seria algo que poderia atrapalhar meu desenvolvimento profissional. Eu ouvi de líderes de negócios em outras empresas que a gravidez é um problema. Nós ainda vemos lugares que evitam contratar mulheres justamente por isso: porque engravidamos. Mas eu acabei assumindo a área que eu lidero na Opea durante a minha gravidez. Eu assumi uma nova função e responsabilidades nesse período.

Como tem sido conciliar trabalho e gravidez?

É uma verdadeira guerra de hormônios (risos). Eu tenho ajustado minha agenda para conciliar os compromissos do trabalho com a formação de uma equipe composta por mulheres competentes que fazem um trabalho excepcional. Estamos estruturando rotinas que facilitem as entregas até meu retorno, que será em janeiro do ano que vem. É uma fase muito legal para todas nós.

O que sua mãe diz sobre seu trabalho e o neto que está a caminho?

Meus pais estão muito felizes, claro, ao mesmo tempo em que estão vivendo mudanças para eles. Eles saíram de São Paulo para outro estado e, para a minha mãe, é um momento importante para eles. Eu sinto saudades. Mas é como se ela tivesse cumprido a missão de me criar – e eu espero que o meu filho tenha tudo o que ela me deu e mais.

Como você se sente nesse exato momento?

Eu tenho um trabalho excepcional que segue e se fortalece. E agora é como se eu fosse filha e mãe ao mesmo tempo. É mais um ciclo que se completa, com a abertura para outra jornada nas nossas vidas.

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